A Justiça começou a ouvir na última segunda-feira (21), 18 testemunhas relacionadas ao desaparecimento da adolescente Ísis Victoria Mizerski, de 17 anos, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. Uma das testemunhas afirmou ter visto o carro do suspeito no dia do desaparecimento da jovem e indicou onde pode estar o corpo da vítima: Telêmaco Borba, também nos Campos Gerais.
“Na primeira viagem que eu vim de Telêmaco Borba, eu estava saindo de lá por volta de 12h40, que eu ia entrar na estrada de Tibagi. Eu sei porque mandei uma mensagem para minha sobrinha oferecendo carona. Por isso sei o horário. E aí, virei ali para Tibagi, para cá da Vila Rural, encontrei esse carro que dizia ser do Marcos. Não vi quem estava dirigindo, mas era esse carro”, disse a testemunha durante o depoimento que a RICtv teve acesso.
Após isso, o delegado perguntou que horas a testemunha retornou e realizou a segunda viagem. “Umas 14h10. Esse horário que vi o carro embicado lá. Não cheguei a ver ele, só a traseira do veículo, porque ele estava embicado no mato, foi isso que me chamou a atenção”. complementou.
Segundo a assistente de acusação, a testemunha disse que o carro estava em uma entrada no Mandaçaia, em Telêmaco Borba. No entanto, ao perguntar mais detalhadamente e entregar um mapa à testemunha, a testemunha indicou um outro local, mas próximo ao que ela havia falado. Conforme a assistente, esse local ainda não foi investigado pela Polícia Civil, que deve realizar buscas a partir desta quarta-feira (22).
A defesa de Marcos Wagner, conhecido como Marcos Rone, identificou um nome durante um vídeo em que Ísis Victoria Mizerski, de 17 anos, aparece ao lado da prima. A adolescente desapareceu em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná.
o vídeo mostra as jovens mostrando um teste de gravidez que deu positivo. Em um momento, a prima de Ísis diz: “Higor não era crente?”. Com essa frase, a defesa de Marcos suspeita que o nome dito no vídeo pode ser um novo suspeito do caso.
“Tem um vídeo no processo, no momento em que foi feito a gravação pela prima da Ísis, do exame de gravidez, ela cita um nome de uma terceira pessoa que não foi relacionada e nem ouvida até então. Inclusive, esse nome surge equando o teste se afirma positivo e a prima cita o nome. Entende-se que ela tinha relacionamento com essa pessoa”, disse um dos advogados da defesa à RICtv.
No entanto, o advogado da família de Ísis afirma que a frase vem de um meme que viralizou na internet, em que em um vídeo é possível ouvir uma pessoa dizendo: “Higor não era gay?”. Além disso, o advogado disse que o”Higor, que a defesa de Marcos suspeita que ele possa ser um novo suspeito, não existe.
“Chega a ser uma situação cômica. A defesa tenta eleger alguém que tenha tirado a vida da Ísis. Nós vimos que o advogado vem até a TV e fala de uma brincadeira que fizeram. […] Existe o Higor no meme, não na vida da Ísis. Existia Marcos Rone na vida Ísis, Marcos Rone matou a Ísis, tirou a vida da criança e ocultou o cadáver”, disse o advogado da família da vítima.
Das 18 testemunhas, três são da parte de defesa do acusado Marcos Wagner, segundo informações da RICtv. A intenção desta audiência é, para que no final dos depoimentos, o juíz responsável decida se o caso vai para júri popular ou não.
Conforme o advogado de Marcos, Renato Tauille, o acusado, que está preso em Ponta Grossa, irá acompanhar todos os depoimentos de forma online.
“A lei prevê que o acusado tenha o direito de acompanhar todos os depoimentos do processo, no entanto, como ele está preso em comarca adversa de Tibagi, ele acompanhará por vídeo conferência da cadeia pública de Ponta Grossa”, afirmou o advogado.
A adolescente Ísis Victoria Mizerski, de 17 anos, está desaparecida desde o dia 6 de junho de 2024, quando saiu de casa, a princípio, para encontrar um homem. Desde então, as forças policiais estão à procura da adolescente. A polícia acredita que ela foi se encontrar com o vigilante Marcos Wagner de Souza, que está preso.
Marcos teve um relacionamento extraconjugal com Ísis. Ele disse antes de ser preso que a conheceu em uma das festas onde trabalhava. Além disso, confirmou que se encontrou com a jovem para falar sobre gravidez.
Marcos Wagner foi preso temporariamente no dia 17 de junho, quando se apresentou às autoridades.
Conforme a Polícia Civil do Paraná (PCPR), com a conclusão do inquérito policial, Marcos foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, por dissimulação, feminicídio, aborto sem consentimento da gestante e ocultação de cadáver.
Fonte: RIC.COM
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