O policial militar catarinense preso pela Polícia Federal na Operação Entreposto atuava em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Ele foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (6), em casa, onde foi flagrado com uma arma de fogo de uso restrito.
Segundo o delegado da Polícia Federal do Rio Grande do Sul, Leonardo Soeiro de Souza Nunes, o policial militar é suspeito de integrar um esquema criminoso com servidores públicos da Receita Federal do Brasil, usou dos próprios cargos para desviar e se apropriar de mercadorias aprendidas nas atividades de fiscalização fazendária.
A investigação iniciou em dezembro de 2023 e, conforme o delegado, foram obtidas provas consistentes da prática do grupo, o qual se apropriava e desviava mercadorias que eram apreendidas pela Receita Federal em fiscalizações.
O policial militar de Chapecó atuava na inteligência da PM e estava afastado realizando curso para sargento. Além de auxiliar na operacionalização das abordagens a alvos potenciais, ele prestava apoio na venda e na destinação de produtos desviados.
Ele também prestava apoio tanto nas fiscalizações, como nas vendas e apropriação das mercadorias. “Ficava com um percentual e depois repassava o valor ao grupo”, detalhou
Além da arma de fogo de uso restrito, na casa do policial militar de Chapecó também foram encontradas mercadorias, as quais não foram detalhadas pelo delegado.
Até o momento, a investigação, ainda em curso, resultou na prisão de nove pessoas, sendo quatro servidores da Receita Federal do Rio Grande do Sul, um policial militar de Chapecó e outros quatro membros do grupo criminoso que seriam empresários que realizavam as vendas das mercadorias.
As ordens judiciais, emitidas pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Santa Maria/RS, foram cumpridas nos municípios de Santa Maria/RS, Pelotas/RS, Lajeado/RS, Braga/RS, Santo Augusto/RS e Chapecó.
“Eles podem se enquadrar nos crimes de peculato, facilitação ao contrabando e descaminho, lavagem de dinheiro e organização criminosa”, pontua o delegado.
Segundo Nunes, as mercadorias eram oriundas de diversos países e variavam entre vinhos importados, eletrônicos de diversas marcas, roupas, joias, relógios, entre outros produtos.
Segundo as apurações, servidores fraudavam registros de apreensão, de modo que apenas uma parte dos produtos apreendidos ingressasse de fato ao depósito de mercadorias da Delegacia da Receita Federal em Santa Maria/RS.
A comercialização das mercadorias era realizada, em regra, por um grupo que repassa os valores das vendas aos agentes públicos mediante comissão.
Essas pessoas, que atuam associadamente aos servidores públicos, contam antecedentes pela prática de crimes de contrabando e descaminho.
A ação contou com a atuação de aproximadamente 90 policiais federais e 16 integrantes da Corregedoria da Receita Federal. Foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva, 15 mandados de busca e apreensão, três mandados de busca pessoal e 12 medidas cautelares.
Além dos mandados, também foi realizado o sequestro de 22 imóveis e 24 veículos, bem como o bloqueio de contas bancárias dos investigados, com valor aproximado de R$ 37 milhões.
Fonte: ND+
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