A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou nesta sexta-feira (13) fotos de três foragidos, suspeitos de participarem de um ‘grupo de extermínio’ que foi alvo de operação em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
O grupo é investigado há três anos em cinco em três inquéritos diferentes.
Janete de Oliveira, Guilherme Orlovski e Diones Fernandes são suspeitos dos crimes de integrar milícia privada, corrupção de menores e tortura.
Segundo a polícia, os crimes eram gravados e enviados ou transmitidos ao vivo para o mandante da organização, que acompanhava as execuções de dentro do presídio.
Conforme o delegado Luís Gustavo Timossi, os mandados de prisões foram expedidos, mas os investigados ainda não foram localizados.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou (42) 3219-2770 da equipe de investigação.
O grupo é suspeito de executar pelo menos 21 pessoas no período de 20 meses, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.
O chefe da organização está preso desde 2021 por tráfico de drogas, homicídio e associação criminosa. Ele foi transferido na quarta (11) para um presídio federal de segurança máxima.
De acordo com o delegado Luís Gustavo Timossi, o homem teve acesso a um celular, por onde ele enviava ordens para os executores.
“Ele tinha acesso a um aparelho celular, de onde ele emitia as ordens para que pessoas fossem assassinadas na cidade de Ponta Grossa, mas também em outras cidades dos Campos Gerais. Mesmo preso, ele coordenava essas execuções, informando para essas pessoas onde deveriam buscar armamentos e a quem deveriam entregar”, disse.
O delegado ainda afirmou que o Ministério Público obteve provas da corrupção de um monitor de ressocialização, servidor terceirizado do Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Depen), que receberia propina para conceder benefícios e outras facilidades aos investigados presos.
Além de Ponta Grossa, a megaoperação aconteceu em outras cidades do Paraná: Curitiba, Carambeí, Colombo, Imbituva, Ivaí, Piraquara e São José dos Pinhais. E também em mais quatro estados do Brasil:
Ao todo, a investigação apresentou 133 mandados de busca e apreensão, 67 medidas de sequestro de bens e valores e dois bloqueios de contas bancárias.
As investigações apontam que o grupo possuía diversos núcleos, segundo a Polícia Civil:
“O uso de adolescentes visava, especialmente, à impunidade do grupo, em razão da previsão de penalidades mais brandas em razão da menoridade”, explicou o delegado da PCPR Nagib Nassif Palma
A suspeita é que o grupo tenha praticado nove tipos de crime. São eles:
Fonte: G1
Uma colisão envolvendo pelo menos quatro veículos deixou dois mortos na madrugada deste sábado, dia…
Um homem, de 36 anos, foi morto a tiros em frente a uma distribuidora de…
O governo obteria superávit primário em 2024 se o Congresso Nacional não tivesse prorrogado a…
O verão começou neste sábado (21), às 6h20 (horário de Brasília), em todo o Hemisfério…
Um engavetamento entre pelo menos 5 veículos deixou uma pessoa ferida na tarde desta sexta-feira…
Um casal se hospedou na tarde desta sexta-feira (20) em um hotel no Centro de…