Pastor condenado por dopar, abusar e abandonar vítima na rua é preso pela Polícia Civil

 Pastor condenado por dopar, abusar e abandonar vítima na rua é preso pela Polícia Civil

Foto: Pixabay

Um pastor condenado por estupro de vulnerável foi preso pela Polícia Civil do Paraná em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, na última terça-feira (5). Conforme as investigações, o homem, de 37 anos, teria dopado a vítima com o golpe ‘Boa Noite, Cinderela’ e, depois, cometido o estupro no próprio apartamento.

O delegado responsável pelo caso, Derick Moura Jorge, relatou que a vítima foi estuprada enquanto estava sob efeito de um medicamento com efeito sedativo, teve o celular furtado e foi abandonada sem roupas na rua, desacordada.

“Uma pessoa desconhecida teria inserido alguma substância em sua bebida, fazendo com que este ficasse desacordado. Na sequência, o autor dos fatos teria levado a vítima até o apartamento, tendo no local subtraído o aparelho celular e o estuprado. Na sequência, o autor acabou abandonando a vítima desacordada e sem as suas roupas em via pública”, disse o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, o crime começou a ser investigado em 2022 e, no inquérito, a polícia apurou que o suspeito trabalhava como pastor em uma igreja evangélica. Em cumprimento a um mandado de busca e apreensão na casa do então investigado, a polícia localizou o celular e uma camiseta da vítima, além do medicamento sedativo.

Investigação e condenação do pastor

No celular do pastor a polícia encontrou buscas relacionadas aos efeitos do medicamento para a prática de crimes sexuais. O Ministério Público denunciou o homem e, durante a instrução, o Poder Judiciário absolveu o pastor por provas insuficientes.

No entanto, o Ministério Público apresentou recurso e o Tribunal de Justiça do Paraná condenou o homem a 8 anos e três meses de prisão em regime fechado. O mandado de prisão foi expedido no dia 30 de outubro e cumprido no dia 5 de novembro. O pastor foi encaminhado para a Cadeia Pública de Ponta Grossa para cumprimento de sentença.

Fonte: ric.com.br

Redação São Lourenço Agora

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