Hemepar precisa com urgência de doação de sangue A+, B-, O+ e O-; estoque tem previsão de duração para 2 dias

O atual estoque de sangue tipos A+, B-, O+ e O- do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) é suficiente para aproximadamente dois dias.

A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) na segunda-feira (14) ao reforçar o pedido urgente de doações de sangue desses tipos.

A situação é considerada crítica. O Hemepar é uma das unidades da secretaria responsável por coletar, fazer transfusões, armazenar, processar e distribuir sangue a 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos no estado.

De acordo com o hemocentro, os dias chuvosos da última semana e o feriado de 12 de outubro, no sábado, dia de maior movimento no local, causaram uma redução no número de doações.

De acordo com a secretaria, neste ano mais de 147,7 mil bolsas de sangue foram doadas no Paraná, sendo cerca de 45 mil do tipo A+, 2 mil do B-, 64 mil do tipo O+ e 63 mil O-.

“Quando precisamos, solicitamos que a população nos ampare e venha até a unidade para realizar a doação. E pensando no seu maior conforto, orientamos a realizar o agendamento prévio”, disse a diretora do Hemepar, Vivian Patrícia Raksa.

Em Curitiba, Cascavel, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa e Toledo é possível agendar pelo site a doação de sangue ao Hemepar. Nas demais unidades, o atendimento é por ordem de chegada.

Quem pode doar sangue?

Para ser voluntário é preciso ter entre 16 a 69 completos, pesar no mínimo 51 quilos, ter boa saúde, estar bem alimentado, hidratado e apresentar um documento de identidade com foto.

Homens podem fazer a doação de dois em dois meses; as mulheres de três em três.

Durante o processo, são coletados cerca de 470 ml de sangue, de acordo com a altura e o peso do doador, além de quatro tubos de sangue para a realização dos exames.

Todos os dias, cerca de 700 bolsas de sangue são encaminhadas aos hospitais paranaenses para os mais diversos tipos de tratamento, somando mais de 16 mil bolsas por mês e 200 mil ao ano.

Fonte: G1