O estudante de medicina, suspeito de conduzir uma BMW, que colidiu em um muro de condomínio no bairro Cabral, em Curitiba, está supostamente com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa até o dia 20 de novembro deste ano. Conforme apuração da RICtv, o seguro ameaça não pagar os prejuízos ocorridos no carro após a repercussão do vídeo em que o jovem aparentemente aparece dirigindo o veículo.
A informação de que o estudante estava dirigindo a BMW foi confirmada por uma jovem que estava dentro do carro quando o acidente aconteceu, o que desmente a informação de que o homem, de 56 anos, era quem conduzia o véiculo. Ao todo, haviam oito pessoas dentro do carro, conforme o vídeo divulgado.
Em nota, a Polícia Civil disse que os jovens que estavam no veículo saíram do local do acidente e o homem, de 56 anos, se apresentou como o condutor. Já no registro, um jovem aparenta dirigir o veículo.
“Conforme apurado, os ocupantes do veículo se evadiram do local. Um homem, de 56 anos, se apresentou como condutor para a Polícia Militar e realizou o teste do etilômetro. Os vídeos que estão circulando nas redes sociais estão sendo analisados pela equipe de investigação e todos os envolvidos serão ouvidos nos próximos dias. Caso o homem não seja o verdadeiro condutor no momento dos fatos, ele poderá responder por fraude processual”, disse o comunicado.
Segundo a RICtv, dentro do carro, que é avaliado em R$ 300 mil, estavam oito jovens e um deles filmou o condutor dirigindo em alta velocidade até o momento em que batem no muro de um condomínio.
Também por meio de nota, divulgada pela Polícia Militar do Paraná (PMPR), o homem de 56 anos realizou teste de etilométrico no local e deu negativo para álcool.
“A equipe do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) registrou o Boletim de Acidente de Trânsito Eletrônico Unificado (BATEU), sendo identificado como condutor do veículo um homem de 56 anos, que realizou o teste de etilométrico, com resultado negativo para consumo de álcool. No local, foi constatado que dois passageiros do veículo foram encaminhados ao Hospital Evangélico para atendimento médico. No momento do atendimento, não havia testemunhas que contestassem a legitimidade do condutor apresentado. Por essa razão, os policiais elaboraram a documentação pertinente com base nas informações disponíveis”, afirmou.
Fonte: RIC.COM
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